sábado, 23 de agosto de 2014

Mensagem sobre WILSINHO

FB  23Ago14

William Chicarelli Filho Caro João Batista de Andrade, eu sou de São João Climaco, hoje moro na Alemanha, mas sei muito bem o que você presenciou e viveu naqueles dias de filmagem. Obrigado por disponibilizar o filme, sempre ouvi falar da famila Galiléia. Quando eu era menino o Wilsinho era como se fosse um grande astro do cinema que tinha morado no meu bairro. Sem saber que existia desse belíssimo filme sobre a sua história. História de vários meninos, que vivem até hoje em condições péssimas de sobrevivência em uma sociedade super injusta que da valor a ostentação e ao acúmulo de bens, criando monstros que emergem da miséria criada pela própria sociedade. Me parece que perdemos realmente a chance de discutir sobre maior problema brasileiro que é a violência naqueles ingênuos finais dos anos 70. Mas fica aqui: Wilsinho Galiléia um documento da degradação das nossas crianças que vem piorando em proproções brutais com o descaso das autoridades políticas e o aumento exagerado do consumismo. Sem falar na desqualificada manutencão da ordem feita pela polícia. Que ótima e atual discução podemos levantar, não mudou nada em 24 anos, além do aumento da criminalidade? Grande abraço.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Escrever

FB 10Ago2014

ESCREVENDO ROMANCE NOVO.
Meus amigos, a criação literária é um ato solitário ao extremo. As palavras escapam de dentro de você, umas articuladas com as outras, expondo sentidos que você muitas vezes só percebe depois. Não sei bem por que se dão esses hiatos, esses momentos de vazio, quando parece que o livro não anda e nem andará mais. Continuar, em qualquer momento da obra, é dialogar com esse rio de palavras que às vezes corre feito lava, às vezes feito gelo. Nesse momento estou às volta com muitas indagações sobre as quase 90 páginas que escrevi. Parti de uma ideia e deixei fluir. Muita coisa surgiu, muitas idéias novas, situações, reflexões, coisas inesperadas, personagens que entram sem pedir licença. É preciso, então, dar um tempo. Uma espera e uma busca angustiante que sempre acontece comigo. Definitivamente escrever não é um alegre e tranquilo piquenique.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Trecho do novo livro

FB 07Ago2014

Pequeno trecho DE MEU NOVO ROMANCE (ainda escrevendo, ainda sem título certo).
O personagem é o narrador, jovem, enigmático, avesso a qualquer controle.
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(...) Quem é que gosta de uma prisão? Já não basta estar aqui, nessa outra figura geométrica opressiva, o quadrado fácil que vem das cabeças de engenheiros e de policiais? Quem reprime gosta dessas formas muito certas, quatro cantos, círculos. Minha carne se rebela, avessa a prisões. E se rebela contra o destino, contra a autoridade, contra a ordem, contra qualquer direito sobre minha loucura (...)