terça-feira, 16 de abril de 2013

Tela "O Tronco"


Tela baseada em meu filme "O TRONCO" (1998) BASEADO NO ROMANCE DE BERNARDO ELIS

Fime " O TRONCO"


Pintor de Pirenópolis (Go) pinta quadro baseado na cidade cenográfica de meu filme "O tronco" (1998)
Cinema e história

A história do Filme "O Tronco" rodado em Pirenópolis em 1998 foi inspirado em um fato que ocorreu na cidade de Dianópolis no Tocantins.
A pintura de Pérsio Forzani, artista plástico de Pirenópolis, reproduziu em arte a cidade cenográfica do filme "O Tronco", a Região do Duro em 1919, atual cidade de Dianópolis.
O enredo se baseia no Juiz Celso Calmon Nogueira da Gama que foi desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás, no governo de Brasil Ramos Caiado, na época, deu origem aos desentendimentos que culminaram com a CHACINA DO DURO. Tornou-se famoso pela sua interferência nos conflitos de São José do Duro, hoje Dianópolis, no Estado do Tocantins, envolvendo a família do Deputado Estadual Abílio Wolney e a Força Pública Estadual, no Governo do Desembargador João Alves de Castro. Tais fatos, ocorridos no dia 16 de janeiro de 1919, na chamada QUINTA-FEIRA SANGRENTA, quando nove pessoas foram assassinadas acorrentadas ao tronco, deram origem ao romance de Bernardo Élis “O TRONCO”. O filme do mesmo nome, dirigido por João Batista de Andrade, em que Antônio Fagundes faz o papel do Juiz Carvalho, que é o Juiz Celso Calmon Nogueira da Gama, da história original, filmado na cidade cenográfica em Pirenópolis, em 1998.
Conforme versão popular, na região, as índias Tapuia em suas andanças pelos arredores, encontraram pedras amarelas que ingenuamente foram levadas aos Jesuítas. Estes, claro, constataram que as tais pedras eram pepitas de ouro. Em decorrência deste ato os índios ficaram responsáveis pela extradição aurífera, tornando o local conhecido como “As Minas das Tapuias”, daí derivando os nomes D’oiro, D’ouro e Região do Duro.
Em Dianópolis pouco se conservou da arquitetura. O centro histórico da cidade, situado em torno da Praça Cel. Wolney é composto de prédios residenciais, restando duas casas do século passado. Essas casas mantêm suas características originais (foram construídas em 1885 e 1892, respectivamente). Além desses imóveis restam também cerca de meia dúzia de casas, que conservam o aspecto original, porém, retratam um estilo já do inicio do século passado, por volta dos anos 30 e 40. Hoje há uma capela em homenagem às 9 pessoas assassinadas, no centro de Dianópolis, cidade localizada no sudeste do Tocantins, próximo a divisa com a Bahia, aos pés da Serra Geral nas proximidades do sul do Jalapão.

 O filme, BASEADO NO ROMANCE de BERNARDO ELIS (ESCRITOR MARAVILHOSO), ganhou, entre outros,  o prêmio de MELHOR FILME pela Comissão dos 500 anos de Brasil, no Festival de Brasília de 1999 (acho que é esse o ano). Elencão que marcou Goiás e ajudou a alavancar o turismo na cidade histórica de Pirenópolis ( terra das cavalhadas famosas). Angelo Antonio, Leticia Sabatella, Antonio Fagundes, Rolando Boldrin ( faz um coronel maravilhoso), Cida Moreira, Chico Diaz. Esses atores viveram na cidade todo o tempo, convivendo com a população. O filme é um épico, guerra de jagunços, centenas de figurantes quase todos os dias, uma vila construída, projeto do arquiteto Vinicius Andrade.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

livros novos


Lançamento - João Batista de Andrade

Autor lança juntamente a Editora Lazuli dois livros infanto-juvenis
Imagem ilustrativa05.04.2013
Autor lança livros voltados para o público juvenil, mas que irão agradar a todos os públicos com a sua visão crítica do mundo. 
Sobre os livros:
A TERRA DO DEUS DARÁ é um livro juvenil forte: dois garotos, um menino e uma menina, bem urbanos que conhecem um filho de um líder camponês e viajam com ele descobrindo o "Brasil profundo".
SOZITOS, A LENDA DA TERRA RONCA é um livro para crianças e adolescentes: uma história narrada em linguagem poética. Sozitos são seres infantis e solitários da natureza. Cada um pensa que só ele existe, até descobrirem, espantados, que são muitos...

sábado, 6 de abril de 2013

marginalização de veteranos

Cinema Brasileiro: discriminação e marginalização de veteranos é politica de ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DE CAPITAL. Só que agora promovida pelo Estado: tomam tudo, excluem os que fizeram e entregam tudo às "empresas com capacidade comercial" segundo julgamento da burocracia.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

CONSPIRAÇÃO


CONSPIRAÇÃO
Olhei o céu, não era céu
Os pés no chão, não havia chão
O ar, nem ar, nem água, nem nada
Nem bar, nem jornais, nem pão

Palavras, puro silêncio
Ouvidos inúteis, nem falas nem eco
Pernas feito árvores perdidas
Na imensidão das esquinas

Gritos de cinema mudo, gestos inúteis
Ônibus vazios, nem cobradores, nem motoristas
E prédios imensos, pedras intangíveis
Conspiração do silêncio e do nada
                         SP 04abr13

pressentimentos

Que coisas estranhas são os pressentimentos. Acordei ontem, escrevi um texto onde falava de um sonho que não tive, meu céu caindo sobre minha cabeça. Um texto aparentemente sem razão alguma, vindo sei lá de onde. Não demorou muito, tive que me esforçar muito para que o pressentimento não se realizasse. Quase. Sou uma pessoa estranha, inquieto demais. Um incômodo que consome noites e atormenta os dias. Mas aponto para o futuro, a vontade de fazer coisas. E vou fazendo pela vida afora, embora isso não me traga paz. Nem alegria. 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

sinal dos tempos

Bom dia, amigas e amigos. Andei meio arisco, catando bolas do lado de fora da rede. Sonhei que meu céu desabava, perdi o sono, minha irmã de longe enviou-me um pensamento, "isso é bobagem". Devolvi, "obrigado, mana". O ceu não desabou mesmo, Dag tinha razão. E a experi~encia me alentou: comunicar-me sem fios. Fui mais longe, desfazendo fazeduras incômodas da humanidade. Confiar no fio de bigode, andar sem talão de cheque, sem cartão, fiar o café da manhã no bar da esquina e ainda perguntar o resultado do futebol. Em todo caso peguei o celular, duas da manhã e liguei para vários amigos. Claro, eu os acordei, mas precisava ouvir deles que eram mesmo meus amigos. E dizer que havia sinais claros dos tempos. Que tempos? - bom, isso é assunto para mais tarde. Sou mineiro, nada de entregar tudo numa só bocada.