sábado, 27 de fevereiro de 2016

improvisos no FB


Que parecem núvens de marimbondos
Fustigando nosso entendimento.
Idéias empacotadas parecem presentes
Mas fedem quando as libertamos
Caminhos já percorridos e sabidos
Costumam deixar seus ensinamentos:
Não devem, de novo, ser percorridos.
É difícil entender
Quando tudo parece claro demais
O desentendimento beira à loucura
Cegueira, cegueira pura
Entre os que se julgam normais

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Estilhaços



ESTILHAÇOS

Nada como andar de cabeça erguida
Penso nisso enquanto me chutam as costelas
E algumas mocinhas se divertem com minha dor
As ruas são uma sala de teatro, telas de cinema
Espelhos de nossas almas distraidas.
Deito a cabeça numa poça dagua
Os pensamentos se derramam feito cachoeira
Deserto afora, meu sangue se contamina
E o vento tira, um a um, os telhados dos edifícios
Placas de vidros, liberadas, caem sobre barracos miseráveis
E lascas de ferro procuram vítimas na multidão das ruas.
Olhem para mim, digam o que estou pensando!
O homem é um ser opaco, longe do macaco.

Improviso JBA 19Fev16

Entrevista a Alex Solnik

fev/16

JOÃO BATISTA DE ANDRADE AO 247: “NUNCA FUI A FAVOR DO IMPEACHMENT”