sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Diálogo dos intolerantes

TEMPOS DIFÍCEIS.
Acreditar menos nas coisas que dizemos com ódio ou quando estamos sem saídas. Não envolver amigos, companheiros, colegas de profissão, parentes, correligionários, ídolos, em nosso destempero e verdades absolutas. Não jogar por terra toda uma história de nossa cultura, de nossa sabedoria política, nossas experiência de vida em tempos difíceis. Não arrastar os entes queridos para nosso próprio abismo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Intolerância e Cobranças

FB 01Set2016

João Batista de Andrade compartilhou a foto de Soninha Francine.
3 h
Para quem quer uma Câmara Municipal atuante e independente, eis uma excelente opção de voto.
Eu voto Soninha para Vereadora.
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Comentários
Claudio Guedes Soninha? Não, João Batista de Andrade, existem mulheres em vários partidos mais atuantes e independentes. Além do mais ela fará parte da coligação com o candidato João Doria, uma péssima escolha para SP, um representante medíocre do jet-set e da vigarice do lobismo vulgar empresarial. Sai dessa, querido amigo, você é muito grande como criador e intelectual!
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Gerardo Fontenelle Boaaa maestro!
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Zico Santana NÃO!!!!
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Rosane Santiago Cordeiro Ooooo João, não me decepcione. Vc sabe o que é alguém ter a desfaçatez de se coligar ao João Dória? Consegue imaginar?
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Danielle Bertolini NEVER..JAMAIS
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César Hernandes Isso aí, João. Para melhorar o nível do debate na Câmara Municipal.
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Rafael Paião Suas recentes manifestações políticas estão, aos poucos, fazendo com que qualquer respeito pela sua história e obra se dissipe .

Quando tive aula contigo, cogitei estar diante da "coerência" em pessoa. Engano !!!...Ver mais
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João Batista de Andrade Que coisa... Para onde estamos indo com essa intolerância?
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Rosane Santiago Cordeiro Não é intolerância não - é de João Dória que estamos falando.
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João Batista de Andrade
Escreva uma resposta...
César Hernandes Tempos sombrios, João. As pessoas estão descartando umas às outras por não aceitar o pensamento contrário. Progressistas estão se dividindo e fazendo a alegria da direita mais atrasada. Enfim, convido a todos que não gostam da Soninha a olhar o seu pas...Ver mais
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João Batista de Andrade Há um tribunal onde as pessoas devem dar explicações de suas escolhas? Com que direito?
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Fernando Nogueira É o "Tribunal do Facebook", segundo o grande Tom Zé! Não dê bola para os intolerantes, João Batista! Intolerância é sinal de falta de Política. Abs.
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João Batista de Andrade
Escreva uma resposta...
Rafael Paião Não , não peço explicações ... Só registro , aqui, minhas impressões .

Não é intolerância , é dificuldade de assimilação mesmo.
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João Batista de Andrade Pensem em minha história, pensem em minha própria posição critica tanto quanto ao governo quanto à ideia de impeaching. Pensem em respeitar meu direito de escolha. Fora Tribunal!
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Claudio Guedes Todo respeito ao seu direito de escolha, mas como amigos temos, pelo menos no meu caso, o carinho e a consideração de criticar a escolha, não o direito de fazê-lo. O contraditório educado é a realização da democracia …
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Ricardo Ramos Filho João Batista de Andrade , querido, no fundo me parece mais uma questão de educação. As pessoas, cada vez mais, perderam a capacidade de respeitar opiniões diferentes. Talvez pensem, ingenuamente, que serão capazes de mudar uma convicção assim na ligeireza, postando comentários por aqui, como se estivessem lidando com tolos. No fundo perderam a sensibilidade e a delicadeza. Grande abraço.
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João Batista de Andrade Caríssimo Ricardo Ricardo Ramos Filho, Sempre expressei opiniões com liberdade. Tenho amigos de um amplo espectro dentro dos limites da democracia. Prezo muito as amizades e tento entender posições divergentes. Não tenho e nunca tive qualquer pretensão de ser dono de qualquer verdade. Respeito até mesmo os que questionam a democracia pelas dificuldades enfrentadas no mundo inteiro. Fui crítico ao Governo Dilma, fiquei contra a ideia de impeachment, acho que os partidos se dilaceraram uns aos outros na impotência diante dos mesmos desafios, criando hiatos, vácuos que logo foram sendo preenchidos pelo pior dos oportunismos e pela intolerância. Nunca usei termos como "coxinhas", "petralhas", tenho horror do uso abusivo de termos como "fascistas" ou "comunas". Sempre respeitei as opiniões alheias, não sou de bloquear as pessoas aqui nessa página, apesar da dimensão do incômodo que me causam com suas intolerâncias. Jamais deixei ou deixaria de gostar dos poemas de Gullar ou das músicas de Chico por eventualmente divergir politicamente de qualquer um deles. Mas já fui ameaçado de ver destruída minha carreira e de desconsiderarem ou mesmo negarem o valor de meus filmes, meus livros. Não liguei, pedi sempre a essas pessoas que procurassem entender seus próprios ódios. Trabalhei muito em minha vida, em boa parte do tempo sob a ditadura militar, deixando uma obra que merece e tem merecido respeito e admiração. Pois bem, com vários amigos, avaliávamos sempre como fazer as coisas, como agir nas dobras do sistema, como sermos úteis naqueles momentos tão difíceis, como ajudar as pessoas a escaparem ao controle ideológico da ditadura, como difundir nosso espírito crítico. Nessa crise atual mantive-me sempre muito aberto, expressando sempre minha insatisfação diante da agressividade e do irracionalismo que marcaram e ainda marcam as manifestações aqui no FB. Sempre me julguei pequeno diante da História. Jamais tive qualquer ilusão de que minha raiva, meu ódio ou mesmo meu desejo se transformassem num super poder capaz de mudar o mundo. Nunca alimentei o péssimo hábito político de qualificar como inimigos os que de mim divergiam ou divergem. Sempre trabalhei, -característica minha, reconhecida, sempre trabalhei tentando ajudar as pessoas a pensar, a entender o mundo, a sociedade, os conflitos, os desafios. Minha visão é a de que não me interessa uma revolução apenas para mim, como uma espécie de prazer estético auto-elogioso e inútil, álibi para minha pequenez diante da grandeza de meus sonhos. Sempre pensei em meu público, nos que me ouvem, nos que assistem meus filmes e reportagens de TV, meus livros. Para o povo, para a maioria dos brasileiros, em busca de uma sociedade mais igual, mais tolerante em sua diversidade. Um caminho mais lento do que minha impaciência. Sem ilusões, mantenho-me crítico perante tudo, particularmente com os mais próximos e as correntes políticas das quais me sinto mais próximo (coisa difícil). Sei que agora, no calor do desfecho torto mas previsível depois de tantos erros de nossa elite política, qualquer que seja o lado, o sangue inunda o sentimento, evita a razão e agride quem não deveriam. Relevo, pois, mas fica meu pedido e minha determinação: não a qualquer tipo de tribunal a exigir de nós explicações de nossas escolhas políticas pela vida. Acho mesmo que a sociedade deveria nos dar a lição maior nas próximas eleições: escolher pela diversidade, pelo contraditório. E obrigar-nos a um exercício de busca de caminhos e ações que unam a maioria do povo brasileiro. Isso sim, seria revolucionário e não a imposição de modelos prontos e já com a marca dos fracassos sucessivos em nossa história.
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