terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

cinema brasileiro X cinema norte-americano

Vi, pelo Canal Brasil, um programa sobre as possibilidades e problemas do cinema brasileiro atual. Falas do Paulo Emílio, Calil, Manoel Rangel. Será que entendi mal?- alguém disse que erramos, que a luta não deveria ser contra o cinema norte-americano pois as pesquisas mostram: quando subimos eles sobem também! - a coisa não é assim. Não estamos mais no tempo do "abaixo o imperialismo" mas é preciso sim lutar contra o poder econômico e político do cinema norte-americano que é capaz de nos sufocar a todo instante e foi capaz de criar, entre nós, brasileiros, seus próprios defensores, divulgadores tão ardorosos que sentem dificuldade de falar do... digamos assim... "cinema" brasileiro. Há sim uma batalha também no campo ideológico e estético: o cinema norte-americano massifica a idéia de que seu cinema é O CINEMA, com sua violência, idolatria, efeitos especiais, super-produções. E a politica brasileira de cinema atual esquece isso, esquece que essa batalha é fundamental: as cinematografias devem se impor ao seu público, em seus paises, com sua originalidade, quebrar essa impoosição que semnpre nos joga para o desimportante, para o trivial, para a bobagem dos filmes sem cara e sem coração que buscam o público da pior maneira possível: tentando se apresentar pior do que ele.

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