segunda-feira, 29 de julho de 2013

mitos: o velho e o novo


FB 29Julho2013
A sociedade, quando sem rumo, é voraz e nada ética quando cria mitos para depois os destruir. Além disso, mitos vivos ocupam demasiadamente os espaços e limita a visão daqueles que os mitificam. Como a sociedade é um organismo vivo, em algum momento precisará se livrar desse mitos e de suas limitações. E o faz sem se perguntar se é justa ou não. Faz por que precisa fazer. Precisa abrir espaços para os descontentes. Os adeptos sofrerão ou lutarão, muitas vezes com ódio aos que os questionam. De que lado ficar?- não é pergunta de fácil resposta. A defesa é importante, para que a substituição incorpore o substituído. O novo deve nascer como um avanço e não como uma vingança.

FB 28Jul13
O Papa vai saindo, saindo. De fininho vamos caindo na real. Tenho achado o Brasil difícil demais. Talvez eu esteja acompanhado das torcidas do flamengo e do corinthians. Há uma questão que me incomoda mais do que tudo: o reino da mentira e da irresponsabilidade, a fofoca institucionalizada como regra da política. Não falo aqui do "mensalão", certo ou errado, esse caso passou por nossas instituições e ainda está em julgamento, depois de exaustivos debates. Falo do denuncismo gratuito, provas vagas que usualmente usam o condicional tipo "teria dito", "seria o verdadeiro beneficiário", enchendo páginas e páginas de publicações e também publicações acusatórias aqui mesmo no FB, atingindo milhares de usuários. Muito palavrório tornado público sem qualquer consistência. Tudo para desmoralizar os adversários, criando um caldo miserável, um pântano político. É preciso começar a recusar e denunciar esse tipo de facilidade política que corrói os valores da própria política.

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