Publicado no Facebook 26\nov\2013
Elia Kazan, que cineasta! - vi pela manhã seu filme Man on a Tightrope (br.: Os Saltimbancos) de 1953, em plena guerra fria. Apesar de seu anti-comunismo, é um belo filme, tenso e que expõe a visão de Kazan sobre o comunismo. Hoje é difícil tirar a razão de Kazan, sabendo do rumo equivocado e terrível seguido pelo socialismo nos países da esfera soviética, o chamado socialismo real: o proletarismo, o anti-intelectualismo, o estado policialesco tomado por um só partido, a transformação de críticos em inimigos. Chamo a atenção para o fato de que esse descaminho trágico, que hoje chamamos de stalinismo, não se deu somente nos países socialistas. Os partidos comunistas de quase todo o mundo eram cegos diante de todas as barbaridades feitas em nome do socialismo. E também perseguiam seus críticos, como inimigos do socialismo e "agentes do imperialismo". Setores da esquerda tem lutado, principalmente a partir das lições italianas (Gramsci, Togliati, etc), para escapar dessa lógica perversa e transformar o socialismo numa luta politica dentro dos sistemas democráticos, sem a pretensão de "tomar" o estado para um partido.
Publicado no FB 27Nov13:
Elia Kazan, que cineasta! - vi pela manhã seu filme Man on a Tightrope (br.: Os Saltimbancos) de 1953, em plena guerra fria. Apesar de seu anti-comunismo, é um belo filme, tenso e que expõe a visão de Kazan sobre o comunismo. Hoje é difícil tirar a razão de Kazan, sabendo do rumo equivocado e terrível seguido pelo socialismo nos países da esfera soviética, o chamado socialismo real: o proletarismo, o anti-intelectualismo, o estado policialesco tomado por um só partido, a transformação de críticos em inimigos. Chamo a atenção para o fato de que esse descaminho trágico, que hoje chamamos de stalinismo, não se deu somente nos países socialistas. Os partidos comunistas de quase todo o mundo eram cegos diante de todas as barbaridades feitas em nome do socialismo. E também perseguiam seus críticos, como inimigos do socialismo e "agentes do imperialismo". Setores da esquerda tem lutado, principalmente a partir das lições italianas (Gramsci, Togliati, etc), para escapar dessa lógica perversa e transformar o socialismo numa luta politica dentro dos sistemas democráticos, sem a pretensão de "tomar" o estado para um partido.
Publicado no FB 27Nov13:
Nenhum comentário:
Postar um comentário