Facebook 24Jan14
CHEGA
Sob a pesada chuva
Abro a cabeça expondo o cérebro quente
Sim, é fria, a água é fria, é fria
Os músculos doem,
Os braços enrijecidos dizem não
Aos apelos de minha racionalidade
Chega de beber tanto fogo
Lava feita de berros e sussurros
Chumbo derretido goela abaixo
A vida inteira
Chega, chega, chega!
Cessada a chuva
Todos erguem seus olhares para o alto
Agradecidos por tanta misericórdia:
Foram poucos os mortos
E poucas as casas destruídas pelas águas
E eu, pensa cada um, estou aqui feliz
Seco e inteiro, inteiro e seco.
A caixa craniana se fecha por encanto
Ouço o zipar sonoro do velho ziper
E meu cérebro teimoso ferve, ferve
Ferve feito carro velho na subida.
Ah, chega, chega, chega!
(JBA 24jan2014)
CHEGA
Sob a pesada chuva
Abro a cabeça expondo o cérebro quente
Sim, é fria, a água é fria, é fria
Os músculos doem,
Os braços enrijecidos dizem não
Aos apelos de minha racionalidade
Chega de beber tanto fogo
Lava feita de berros e sussurros
Chumbo derretido goela abaixo
A vida inteira
Chega, chega, chega!
Cessada a chuva
Todos erguem seus olhares para o alto
Agradecidos por tanta misericórdia:
Foram poucos os mortos
E poucas as casas destruídas pelas águas
E eu, pensa cada um, estou aqui feliz
Seco e inteiro, inteiro e seco.
A caixa craniana se fecha por encanto
Ouço o zipar sonoro do velho ziper
E meu cérebro teimoso ferve, ferve
Ferve feito carro velho na subida.
Ah, chega, chega, chega!
(JBA 24jan2014)
2 comentários:
É bonito JBA, como um desabafo, um grito!
Eu tb escrevo poemas, meu blog: www.marianacalil.blogspot.com
Espero q vc esteja bem e q se lembre de mim.
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