Postados em 23Out2014
1- Meu Deus. Tenho amigos que admiro muito espalhados pelos dois lados dessa contenda. Eu tenho minha posição, baseada em minha história e em minha forma de fazer política (fiz tanta coisa, nada nada nada errado desde a luta contra a ditadura até agora). Meus sentimentos sobre os problemas da humanidade estão em meus livros e filmes, a presença permanente de minha inquietação, da denúncia contra injustiças, contra a miséria, contra a opressão e as formas de exploração do homem pelo homem. Na política, minha razão me ajuda a escolher caminhos, acho que de uma forma muito pessoal. Aprendi que impor meu projeto é o primeiro passo para o fracasso. Aprendi que é preciso aprender na luta, saber que todas as mudanças são lentas e carregam em si o contraditório. Espanta-me o açodamento de muitos amigos, a radicalização e o absolutismo de suas "verdades", o vale-tudo, a facilidade com que classificam opositores de "fascistas", "nazistas", "direita", palavras que servem apenas para desqualificar, como fizeram exatamente os fascistas, os nazistas e os stalinistas (contra pessoas que são nossos ídolos, os ídolos do anti-fascismo, do anti-stalinismo, do anti-nazismo, da paz). É uma incoerência perigosa. Juro que isso dói.
1- Meu Deus. Tenho amigos que admiro muito espalhados pelos dois lados dessa contenda. Eu tenho minha posição, baseada em minha história e em minha forma de fazer política (fiz tanta coisa, nada nada nada errado desde a luta contra a ditadura até agora). Meus sentimentos sobre os problemas da humanidade estão em meus livros e filmes, a presença permanente de minha inquietação, da denúncia contra injustiças, contra a miséria, contra a opressão e as formas de exploração do homem pelo homem. Na política, minha razão me ajuda a escolher caminhos, acho que de uma forma muito pessoal. Aprendi que impor meu projeto é o primeiro passo para o fracasso. Aprendi que é preciso aprender na luta, saber que todas as mudanças são lentas e carregam em si o contraditório. Espanta-me o açodamento de muitos amigos, a radicalização e o absolutismo de suas "verdades", o vale-tudo, a facilidade com que classificam opositores de "fascistas", "nazistas", "direita", palavras que servem apenas para desqualificar, como fizeram exatamente os fascistas, os nazistas e os stalinistas (contra pessoas que são nossos ídolos, os ídolos do anti-fascismo, do anti-stalinismo, do anti-nazismo, da paz). É uma incoerência perigosa. Juro que isso dói.
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